segunda-feira, 27 de agosto de 2007

SANTO DE CASA NÃO FAZ MILAGRE?

Espera-se que contratações públicas primem sempre pela eficiência e economia, não por ideologias ou nacionalismos. O Ministério das Relações Exteriores, procurando advogados que defenda interesses nacionais junto à OMC, adotou critérios que excluem de saída os brasileiros. Vá lá que o inverso seria absurdo, mas é improvável que não seja do conhecimento da nossa chancelaria que há profissionais gabaritados a tanto por aqui.

O MRE exige que as bancas candidatas à contratação contem com escritórios há pelo menos dois anos em Bruxelas e Washington. Mais, pede que haja pelo menos cinco advogados da área na Europa e quinze na América.

Difícil imaginar que advogados não estejam aptos ao serviço por nunca terem pisado nestas cidades mais do que algumas horas, ou mesmo nunca respirado seus ares.

Esse tipo de restrição mui específica fere a universalidade esperada de licitações. Cheiro de direcionamento no ar, coisa bem comum em áreas menos nobres da administração.

2 comentários:

Anônimo disse...

ZEPOVO
Não conheço a area mas isto está com jeitão de licitação dirigida. Já devem saber quem vão contratar.

John disse...

É o que parece mesmo.