quinta-feira, 16 de agosto de 2007

A CALDEIRA AMBIENTALISTA: ORIGEM DA MADEIRA

“É fato inconteste que o transporte, a infra-estrutura urbana, energia, grandes obras hidráulicas e comunicações têm sido fatores decisivos para o desenvolvimento econômico. São exatamente os efeitos multiplicadores das grandes obras de infra-estrutura, como a Hidrovia Paraguai-Paraná, de característica não-linear e geralmente incomensuráveis, o que os donos do aparato ambientalista internacional mais temem e querem impedir. Sabem que tais empreendimentos não agregam à economia um produto propriamente dito mas algo muito mais importante: agregam eficiência e produtividade aos setores da economia que produzem bens para a sociedade. Criam novos mercados onde não existiam, viabilizam novas fronteiras agrícolas ou a exploração econômica de recursos naturais, possibilitam o surgimento de novas cidades, são um fator importante para a integração e ocupação territorial e têm um papel fundamental para a logística da defesa nacional. Por conseguinte, a decisão de sua implantação deve obedecer a diretrizes de um planejamento estratégico da Nação, necessariamente de longo prazo, e não a análises tipo custo-benefício, que são critérios auxiliares mas jamais decisórios, por incompetentes.”

O trecho acima está publicado no site Alerta em Rede (http://www.alerta.inf.br/index.php?news=1092) Dados interessantes que se observam lá:

A Fundação Rockfeller investiu pesado no conhecido Clube de Roma, o qual, em 1.968, basicamente deu origem ao moderno ambientalismo, recrutando cientistas vários para a missão. Primeiro vieram com a idéia de que o mundo se resfriaria. Agora vêm com a idéia de que está esquentando.

Nos anos 90 a fundação criou seu projeto Leadership for Environmental and Development (Programa de Lideranças em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) – LEAD. O braço brasileiro da coisa é a Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Lideranças (ABDL). Pessoas que a integram: Israel Klabin (presidente da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável), Eduardo Martins (ex-secretário de Meio Ambiente do ministério de Meio Ambiente e Recursos Hídricos no governo FHC, ex-presidente do IBAMA, ex-dirigente do WWF-Brasil), Maria Teresa Jorge Pádua (FUNATURA) e outros. Essa associação já recebeu mais de US$ 570 milhões dos Rockfeller.

Um dos diretores internacionais do LEAD é o Sr. José Goldemberg, ex-ministro de Collor e criador da reserva Ianomâmi, localizada em ponto estratégico para a Hidrovia Paraguai-Paraná. A reserva praticamente sepultou o projeto da hidrovia.

Entre 1994 e 1996, a fundação americana W. Alton Jones mandou US$ 704.000 para a campanha contra a Hidrovia. Só em 1994 foram US$ 100.000 para a Fundação para o Desenvolvimento Sustentável, de Israel Klabin, com a desculpa de financiar trabalhos de manutenção da biodiversidade na Amazônia. Pelo mesmo motivo, deu mais US$ 100.000 para a Fundação Vitória Amazônica, aquela ONG que recebeu 19 milhões de reais da União Federal e que foram usados numa única exposição americana sobre ‘produtos não madeiráveis”.

A fundação americana C.S Mott, mantida com o espólio do bilionário norte-americano morto em 1.973, mandou US$ 450 mil para a ONG Friends of the Earth, US$ 100 mil para o National Wildlife Federation, US$ 115 mil para a Natural Resources Defense Council, US$ 130.000 para a The Nature Conservancy, US$ 545 mil para o World Resources Institute e US$ 115.000 para o Environemntal Defense Fund, o EDF. A família Mott mantém ainda o C. S. Mott Fund e o Ruth Mott Fund, igualmente generosos com o movimento ambientalista internacional.

Agora ligue os pontos. Releia o primeiro parágrafo sobre a importância da infra-estrutura. Junte o esforço ambientalista para evitar obras significativas Brasil afora. Misture o financiamento internacional e a posição de destaque no atual governo de pessoas que fazem parte de associações que receberam dinheiro de fundações estrangeiras.

O inferno pode estar cheio de boas intenções, mas a Terra está ainda mais cheia de gente bem mal intencionada usando discursos nobres para encobrir objetivos funestos.

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