Em se tratando de idéias, pessoas são irrelevantes, nos serve a lógica, os fatos e uma boa relação entre ambos. É diverso em se tratando de política, pessoas importam. Pessoas condutas, intenções, ações, omissões, nos dizem muito sobre as finalidades reais dos nobres objetivos gritados nos palanques, dão uma pista boa de se seguir, sem dispensa do bom escrutínio crítico. E não só na política estatal, governamental, eleitoral, também na política mais ampla, no jogo ideológico. Veja-se o caso do movimento pró-aborto na Nicarágua, o qual usou uma menina estuprada como símbolo de sua luta, promovendo-lhe o ato por conta de um estupro nunca elucidado, violência dada em 2.002, tudo com apoio claro e decisivo do padrasto. Pois agora descobriu-se que a moça, de nome Rosita, foi novamente estuprada e tem um filho de pouco mais de um ano e meio. A mãe diz que é coisa do padrasto. Pior, tudo indica que o movimento sabia do novo atentado. Até o momento, nenhuma explicação satisfatória para o rolo. Deve ser porque a única que há é desfavorável à causa: eles não se importam com a menina, só com a grande luta. Se a luta é pelas pessoas, como se pode não se importar com elas mesmas?
Na época do primeiro estupro, Rosita tinha 9 anos de idade. Ela havia identificado um vizinho como o suposto criminoso, mas ao fim ele foi inocentado por falta de provas. No começo de 2.003 o movimento Rede de Mulheres, depois de uma barulhenta campanha, promoveu o aborto na menina com apoio do padrasto. Tudo contra recomendações médicas de que seria mais seguro ela dar à luz.
Feito o aborto, as feministas foram categóricas em dizer que tudo estava bem e que a criança estava feliz e sorridente com suas bonecas.
Rosita foi bater na porta das autoridades, por conta de maus tratos da mãe, Sra. Maria de los Santos Esquivel Reyes. Esta, por sua vez, denunciou o padrasto, Sr. Francisco Leonardo Fletes Sanchez, O caso foi passado para a Delegacia de Polícia da Mulher, órgão acusado de ser comandado por simpatizantes e ativistas do aborto.
A única coisa dita pelo movimento, na pessoa da Sra. Jamileth Mejía, a respeito do caso passado é que garante que não houve engano algum no passado, mas que talvez agora a menina esteja equivocada. Antes, quando o estupro foi favorável à causa, não houve engano, apesar da falta de provas; agora, que o novo estupro é contrário, pode haver engano. Para qualquer pessoa letrada, esse tipo de atitude é atestado de manipulação de fatos.
Vizinhos dizem que a menina saiu de casa porque a mãe teria acusado a filha de manter relações com o padrasto.
O padrasto foi detido e disse que tudo não passa de querelas entre as duas. Encontra-se solto por questões processuais.
Não é privilégio de movimentos feministas esse tipo de atitude, nem de esquerda e nem de direita. Em nome de causas sagradas vai-se, paulatinamente, perpetrando-se seguidas imoralidades, crimes e até mesmo atrocidades. Sempre que alguém diz agir em prol do bem de muitos, algo de ruim se pode esperar.
Diante de fatos assim, como acreditar que o mérito da causa seja realmente bom?
Lembremos Dostoievski: se o preço de um mundo melhor é a lágrima de uma criança inocente, então ele não deve ser um bom lugar.
Na época do primeiro estupro, Rosita tinha 9 anos de idade. Ela havia identificado um vizinho como o suposto criminoso, mas ao fim ele foi inocentado por falta de provas. No começo de 2.003 o movimento Rede de Mulheres, depois de uma barulhenta campanha, promoveu o aborto na menina com apoio do padrasto. Tudo contra recomendações médicas de que seria mais seguro ela dar à luz.
Feito o aborto, as feministas foram categóricas em dizer que tudo estava bem e que a criança estava feliz e sorridente com suas bonecas.
Rosita foi bater na porta das autoridades, por conta de maus tratos da mãe, Sra. Maria de los Santos Esquivel Reyes. Esta, por sua vez, denunciou o padrasto, Sr. Francisco Leonardo Fletes Sanchez, O caso foi passado para a Delegacia de Polícia da Mulher, órgão acusado de ser comandado por simpatizantes e ativistas do aborto.
A única coisa dita pelo movimento, na pessoa da Sra. Jamileth Mejía, a respeito do caso passado é que garante que não houve engano algum no passado, mas que talvez agora a menina esteja equivocada. Antes, quando o estupro foi favorável à causa, não houve engano, apesar da falta de provas; agora, que o novo estupro é contrário, pode haver engano. Para qualquer pessoa letrada, esse tipo de atitude é atestado de manipulação de fatos.
Vizinhos dizem que a menina saiu de casa porque a mãe teria acusado a filha de manter relações com o padrasto.
O padrasto foi detido e disse que tudo não passa de querelas entre as duas. Encontra-se solto por questões processuais.
Não é privilégio de movimentos feministas esse tipo de atitude, nem de esquerda e nem de direita. Em nome de causas sagradas vai-se, paulatinamente, perpetrando-se seguidas imoralidades, crimes e até mesmo atrocidades. Sempre que alguém diz agir em prol do bem de muitos, algo de ruim se pode esperar.
Diante de fatos assim, como acreditar que o mérito da causa seja realmente bom?
Lembremos Dostoievski: se o preço de um mundo melhor é a lágrima de uma criança inocente, então ele não deve ser um bom lugar.
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