domingo, 21 de outubro de 2007

PRI

Do Millor:

I Agora o senhor aprendeu, doutor Renan Calheiros: "Amigos, amigos, amizades à parte".

II E que vão para o inferno os burocratas (uma praga indestrutível e inevitável, e insubstituível, desde que o pré-homem inventou a civilização) que, mais uma vez, jogam em cima de mim esse maldito "horário de verão". Com o qual mexem no meu dia-a-dia e invadem meu metabolismo. Repito, e não repito mais: só respeito um Verão, a Vera (Fischer).

III Sempre que vejo a campanha e a arrecadação gigantescas do Criança Esperança, me vem logo o pensamento: "Vai faltar criança".

IV Toma nota aí, pessoal – todo mundo saiu do armário. Os jornais contam que havia aproximadamente 2 milhões de pessoas na parada gay, em Copacabana. Afetado, digo pro meu amigo Rebelo: "Bróder, diante desses números, não há como negar: um de nós dois é".

V Este ano o Brasil atingiu o recorde anual de vendas de automóveis: 2 milhões de veículos. E eles comemoram!

VI Pela segurança, entusiasmo e capacidade de convencer a patuléia, inteleqtuais incluídos, de qualquer absurdo de que nem ele mesmo sabe do que se trata, desconfio muito que Lula andou lendo Mein Kampf. Vai ver que até em alemão. Só que Hitler era muito mais culto. Mais safo. E com inimigos mais definidos.

VII Ninguém diz que é de direita, essa posição maldita. E de esquerda, essa posição sacrossanta, é quem diz que é.

VIII Fenômeno internacional – verifiquem em qualquer língua –, querem dizer década e escrevem milênio. Exemplos: "na década de 1970", "na década de 1830", "na década de 1710". Pô, pessoal de todas as línguas, década se refere a 10 anos, não a século, muito menos a milênio. O certo, compreensível, é escrever: "Na década de 70, na década de 20, na década de 50". Olhem, coleguinhas intelequituais, arranjem maneira de deixar claro a que década estão se referindo. Não joguem o problema em cima do leitor, que já está fazendo o sacrifício de ler vocês.
em cima do leitor, que já está fazendo o sacrifício de ler vocês.

IX Ainda vale citar Lenine: "O que é um assalto a um banco diante de um banco?". Ou é melhor melhorar Lenine?: "O que é um assalto a um banco quando os bancos nos assaltam por meio de tarifas, tarifas, tarifas e registros contábeis misteriosos, até indecifráveis?". Sem que os banqueiros se arrisquem. Nos assaltam em casa. Sem sair de casa. Leio que nas obras do Metrô de São Paulo um dos lados da abertura não se encontrou com o do lado oposto. Os construtores se justificaram: adotaram a estratégia chinesa de construção, no tempo em que a China ainda não era um país capitalista. Como lá havia pouca engenharia e muita mão-de-obra, eles colocavam 1 000 trabalhadores num lado da montanha e 1 000 do outro lado. Se se encontrassem, faziam um túnel. Se não se encontrassem, faziam dois.

X Leio que nas obras do Metrô de São Paulo um dos lados da abertura não se encontrou com o do lado oposto. Os construtores se justificaram: adotaram a estratégia chinesa de construção, no tempo em que a China ainda não era um país capitalista. Como lá havia pouca engenharia e muita mão-de-obra, eles colocavam 1 000 trabalhadores num lado da montanha e 1 000 do outro lado. Se se encontrassem, faziam um túnel. Se não se encontrassem, faziam dois.

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