terça-feira, 9 de outubro de 2007

MAIS UM BIG BROTHER

A idéia de implantar chips nos veículos paulistanos é antiga e já fora aventada pela petista Marta Suplicy. Mais uma prova de que PSDB e PT são uma lesma lerda. O que interessa, porém, é a velha sanha esquerdista de controlar o destino de cada um. Na Austrália, faz já um tempo, o povo rejeitou a singela idéia de o governo estabelecer um único número de identificação para os cidadãos, um RG federal, por assim dizer. A terra dos cangurus, lembremos, foi colonizada pelos ingleses, povo de Locke e Churchill. Por aqui, sob as mais variadas desculpas, a privacidade e as idas e vindas dos cidadãos são cada vez mais monitoradas. Ainda falta muito para o inferno descrito por Orwell, mas não é por falta de vontade de nossos governantes.

Pior, sempre é pior. Em São Paulo é possível comprar nos camelôs cd´s com dados do serasa, da polícia, do fisco, etc. Agora imagine um chip que grava todas as suas andanças pela cidade, horários, lugares, etc. Imagine todas estas informações nas mãos dos nossos incomparáveis burocratas. Dali uma semana tudo que é marginal da cidade saberá o que você anda fazendo por aí e, óbvio, qual o melhor horário para visitar sua casa.

Um chip no veículo não é idéia má em si mesma, mas a coleta de tantas informações é absurda. Que fosse usado só para saber o básico relativo ao trânsito já estaria de bom tamanho e seria tolerável. Mas é claro que a esquerda não perderia a oportunidade de aumentar a vigilância sobre os cidadãos.

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