Um exercício mental em duas etapas. A primeira: por que o cachorro entrou na igreja? E por que ele saiu? Se por acaso você é um dos seres humanos que viveram até ontem no Himalaia e não conhece essa piada, a resposta de ambas as perguntas é a mesma: porque a porta estava aberta. Pois é, simples assim. Agora imagine que o cachorro entre na igreja e o padre feche a porta, deixando-o preso até o dia seguinte; é bem provável que ele não entre mais ali porque sabe que não poderá sair. Igualmente simples. Anote isto mentalmente. Segunda etapa: como dois adultos devem resolver seus problemas? Chamando os pais ou por si mesmos? De outro modo: se uma pessoa é escravizada, ela deve fugir ou esperar que o Superman venha salvá-la (mesmo que ele exista)? Pois bem, a esquerda conseguiu prender o cachorro na igreja e agora defende que a saída é mais Superman, mais pais, mais intervenção. Trata-se da lei “Maria da Penha”, segundo os ispessializtas, a nova regra inibe as mulheres de “procurarem seus direitos” pelo medo da prisão do marido e, principalmente, porque dada a notícia, a autoridade policial deve levar a coisa adiante, mesmo que a mulher diga que se arrependeu, que o casal fez as pazes. Ao invés de mudar a situação, ou seja, diminuir a intervenção estatal em assuntos familiares, eles propõem o inverso, querem mais estado, agora na forma de acompanhamento constante, o que significa mais burocracia, mais dinheiro para ONG`s, mais formatação da família pelo poder estatal.
Já é um absurdo uma lei que privilegia as mulheres, posto que agressões são coisa para se punir qualquer que seja o sexo, o credo ou o time para o qual torce a vítima ou o agressor.
É razoável, salutar até, que haja uma estrutura policial específica para atender as mulheres vítimas de violência doméstica, mas uma lei que trate exclusivamente de problemas domésticos é tutela estatal da família. Uma coisa é proteger a instituição familiar, outra é dizer como as pessoas devem se comportar dentro de suas casas. Se uma agressão é crime, então ela é crime também dentro de casa, simples assim. Para que uma lei tão específica?
Acontece que o número de queixas vem diminuindo nas delegacias da mulher por conta do medo das esposas em verem os maridos presos, mesmo que se arrependam da reclamação no futuro. Pense o seguinte: se a mulher apanha e acha que isto não é motivo para colocar alguém na cadeia, por que o estado deve continuar com o processo até culminar com a punição? Para todos os demais casos de violência física, a querela só segue mediante impulso do ofendido, com exceção da lesão grave (aleijão, deformidade, incapacitação para o trabalho, etc) e porque ela se aproxima do resultado morte. Por que uma lesão leve feita por um marido deve seguir adiante, mesmo que a esposa não manifeste sua vontade de levar a coisa em frente?
Essa lei já rendeu uma senhora bizarrice: há nas filas de visitantes das cadeias mulheres que colocaram seus maridos lá. Sabe o que é isso? É autonomia de cada um se sobrepondo, mais uma vez, aos anseios reformistas e universalistas da galera do martelo e da foice.
Essa lei é daquelas que impõem um padrão de comportamento, ou seja, é uma lei de reforma social, não de tutela de valores consagrados na civilização. É, de novo, a esquerda comendo pelas beiradas, usando pretextos nobres para fazer de tudo e de todos uma extensão do aparato estatal, que, obviamente, será controlado pelos professores de felicidade que povoam órgãos estatais, ONG´s, universidades, CDH´s, etc.
Pois diante de tudo isto e do decréscimo da demanda das mulheres queixosas em particular, os ispessializtas querem mais estado, mais tutela, mais reforma. Querem que o estado comece a forçar e bancar acompanhamento psicológico dos maridos. Ou seja, ao invés de incentivar que as mulheres larguem os trastes, querem fazer uma lobotomia neles. Essa raça não consegue entender que as pessoas podem e devem resolver seus próprios problemas? (a pergunta é meramente retórica). Curiosamente, quando se fala em impor tratamento aos toxicômanos, essa trupe vem dizer que o estado não pode fazer uma coisa dessas. Pois é, a coerência que vá pras cucuias, o importante é construir uma outra sociedade, a deles, claro.
Já é um absurdo uma lei que privilegia as mulheres, posto que agressões são coisa para se punir qualquer que seja o sexo, o credo ou o time para o qual torce a vítima ou o agressor.
É razoável, salutar até, que haja uma estrutura policial específica para atender as mulheres vítimas de violência doméstica, mas uma lei que trate exclusivamente de problemas domésticos é tutela estatal da família. Uma coisa é proteger a instituição familiar, outra é dizer como as pessoas devem se comportar dentro de suas casas. Se uma agressão é crime, então ela é crime também dentro de casa, simples assim. Para que uma lei tão específica?
Acontece que o número de queixas vem diminuindo nas delegacias da mulher por conta do medo das esposas em verem os maridos presos, mesmo que se arrependam da reclamação no futuro. Pense o seguinte: se a mulher apanha e acha que isto não é motivo para colocar alguém na cadeia, por que o estado deve continuar com o processo até culminar com a punição? Para todos os demais casos de violência física, a querela só segue mediante impulso do ofendido, com exceção da lesão grave (aleijão, deformidade, incapacitação para o trabalho, etc) e porque ela se aproxima do resultado morte. Por que uma lesão leve feita por um marido deve seguir adiante, mesmo que a esposa não manifeste sua vontade de levar a coisa em frente?
Essa lei já rendeu uma senhora bizarrice: há nas filas de visitantes das cadeias mulheres que colocaram seus maridos lá. Sabe o que é isso? É autonomia de cada um se sobrepondo, mais uma vez, aos anseios reformistas e universalistas da galera do martelo e da foice.
Essa lei é daquelas que impõem um padrão de comportamento, ou seja, é uma lei de reforma social, não de tutela de valores consagrados na civilização. É, de novo, a esquerda comendo pelas beiradas, usando pretextos nobres para fazer de tudo e de todos uma extensão do aparato estatal, que, obviamente, será controlado pelos professores de felicidade que povoam órgãos estatais, ONG´s, universidades, CDH´s, etc.
Pois diante de tudo isto e do decréscimo da demanda das mulheres queixosas em particular, os ispessializtas querem mais estado, mais tutela, mais reforma. Querem que o estado comece a forçar e bancar acompanhamento psicológico dos maridos. Ou seja, ao invés de incentivar que as mulheres larguem os trastes, querem fazer uma lobotomia neles. Essa raça não consegue entender que as pessoas podem e devem resolver seus próprios problemas? (a pergunta é meramente retórica). Curiosamente, quando se fala em impor tratamento aos toxicômanos, essa trupe vem dizer que o estado não pode fazer uma coisa dessas. Pois é, a coerência que vá pras cucuias, o importante é construir uma outra sociedade, a deles, claro.
4 comentários:
Estranhamente, não é só com relação a conflitos marido-mulher que o direito pré-estabelece algumas regras.
O direito deveria servir para permitir que os seres-humanos pudessem viver em paz, não para limitar a existência deles a trilhos definidos de circulação do comportamento. Os seres-humanos deveriam poder fazer, pensar ou dizer o que quisessem, desde que isso não estivesse proibido numa cláusula da constituição.
Acontece é que leis como essa vão criando uma redoma em torno dos direitos, que, por fim, sobram só os deveres.
...
Enfim.
John, também não gostei dessa lei. Achei-a totalmente despropositada. Li um artigo que achei bastante interessante sobre isso outro dia, e que levanta uns pontos bem interessantes. Se quiser dar uma olhada eu te mando depois.
Concordo plenamente Marcos.
estou sendo processado por agredir min ha mulher e ter ameaçado tenho testemunhas que não existiu agreção.
ela ja não tem provas de corpo delito mesmo assim fui afastado de casa.
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