sexta-feira, 28 de setembro de 2007
CORAÇÃO DE MÃE COM SINAL INVERTIDO
Postado por John às 16:30 6 comentários
SÃO BROXAS, MAS TÊM RECEITA PRA VIAGRA
Postado por John às 16:29 0 comentários
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
NÃO JOGUE FORA O OVO PODRE
Aceito, depois de muito custo, até por alguns ambientalistas, o conceito nasceu em Kyoto e afirma que quem não pode diminuir ou parar a emissão de gases poluentes a contento, pode comprar de terceiros o suficiente para, digamos assim, atingir a sua cota. É como se dentro da sua casa todos tivessem o direito de, em bom português, soltar 3 puns ao dia e você pudesse comprar um pum não solto por seu irmão e soltar quatro. Os xiitas, claro, preferem ver você açoitado por seu pai, mas com essa sistemática estimula-se fortemente o melhor aproveitamento das reservas energéticas e ambientais, pois a melhor maneira de se obter tais créditos é impedindo que as mesmas sejam apenas poluição pura e simples, transformando-as em ativos econômicos, o que não só beneficia o meio ambiente como incrementa a economia.
Os créditos nascem, grosso modo, de uma autorização dada por uma agencia ambiental para que seja emitida uma certa quantidade de poluição. Exige-se ainda que haja algum incremento neste economizar, como é o caso da geração de energia, ou seja, um plus para além do simples poluir menos. Se esta não for alcançada, o saldo em favor do poluente transforma-se em crédito, o qual pode ser negociado. No caso paulista, a prefeitura tinha a autorização pra que seu lixão emitisse uma certa quantidade de metano, com o aproveitamento econômico do mesmo, deu-se uma redução nessa quantidade, que gerou os créditos em questão.
Nem tudo são flores, claro, pois existe o risco de que países ricos acabem por poluir mais do que economizam os pobres, mas isto só é um grande problema para quem acha que grandes questões se resolvem numa tacada mágica. Considerando-se outros fatores de preservação, a idéia ainda é razoável e bem preferível à indústria da multa e da expropriação pretendida pelos eco-radicais.
Anote: uma gigantesca fonte de créditos de carbono são as usinas hidrelétricas. Sim, elas são bem poluentes, pois suas represas emitem muito e muito gás metano em razão do material orgânico decomposto no fundo das mesmas. Já há projetos, presos na burocracia, de se aproveitar esse gás em termelétricas construídas próximas. Mas bacana mesmo seria ver os ambientalistas projetando uma usina para aproveitar a montanha de gás que eles dizem que os bovinos emitem...
Em razão do interesse de grandes empresas e governos em comprar estes créditos, instituições financeiras estão procurando-as para ganhar com o ágio, fazendo, grosso modo, o que já fazem com o dinheiro em geral: captam no varejo e disponibilizam no atacado. Aliás, o projeto Aterro Bandeirantes é administrado pelo Unibanco, principal consumidor da energia ali produzida, em parceria técnica com a empresa Biogás Energia, juntamente com a prefeitura.
O incremento financeiro deve colocar um pouco de chão nos devaneios ambientalistas. Espera-se.
Postado por John às 15:31 2 comentários
terça-feira, 25 de setembro de 2007
BOM LEMBRAR
Reinaldo Azevedo
Postado por John às 11:07 0 comentários
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
PORQUE OS DOUTORES ODEIAM A MUZZARELA
Quando chegou ao Brasil, a pizza era bem diferente do que é hoje, estava mais para uma torta, massa grossa. Não havia, ainda fornos próprios para ela, que precisa ser assada em temperatura perto dos 500º. Eram usados os fornos de padaria, que chegam a 300º. Resultado: massa crua.
Pois os consumidores gostavam da novidade, das coberturas, do crocante da massa, apesar de encontrar um cruzinho lá dentro. Para contornar o problema, começaram a pedir aos garçons: será que tem jeito de fazer a massa um pouco mais fina?
De pedido em pedido, a massa foi afinando, até chegar ao que conhecemos bem hoje. Numa palavra, a pizza mudou porque o consumidor pediu.
E hoje até há fornos capazes de chegar aos 500º, mas o gosto já está consagrado e não se vislumbra mudanças no horizonte, apesar de uma ou outra massinha mais grossa achada aqui e ali.
Pois então, o mercado mudou a pizza, simples assim. Sem interferência de nenhum burocrata, sem nenhuma teoria acadêmica, sem leis, decretos, fiscalização, nada, apenas e tão somente um consumidor pedindo e um garçom atendendo.
De outro lado, a ANVISA, órgão federal responsável, entre outras coisas, pela liberação e fiscalização de medicamentos proibiu a venda do suplemento alimentar CLA, conhecido como ácido linoleico conjugado. Argumenta que não há provas de que o produto produza os efeitos emagrecedores divulgados e que também não há evidências de que não seja prejudicial à saúde. Em boa parte do mundo, a sua venda é permitida e não há relato algum na medicina de qualquer efeito colateral significativo associado à substância. Esta substância é encontrada naturalmente em qualquer peixe e há empresas que enriquecem o leite com a mesma, licitamente.
Que critérios a ANVISA usou exatamente? Impossível saber. Até aí nada demais, seria só um erro, uma burrice dessas que assolam o poder público. Mas a coisa é pior, pois ao mesmo tempo que proíbe a venda de óleo de peixe encapsulado, permite a venda indiscriminada da da dipirona, um analgésico de eficácia limitada, com efeitos colaterais os mais variados, alguns bastante significativos. No mundo todo está praticamente banida, com exceção de alguns países asiáticos e africanos. É o componente ativo dos famosos Dorflex, Neosaldina e Novalgina, este último um dos mais populares remédios do país, fabricado pelo laboratório Novartis, que doou quantias significativas ao PT nas eleições presidenciais.
É claro que em se tratando de saúde pública, não se deve primeiro liberar a venda para depois esperar o consumidor reclamar. Mas, em não havendo provas de que seja prejudicial (jamais o inverso, por amor à lógica), o ideal é que se libere o produto e deixe o mercado decidir pela sua continuidade. Mas esta coisa singelamente simples é impossível de ser entendida pelos professores de felicidade.
Se dependesse dessa gente, a pizza fininha não seria vendida por falta de provas de que não faz mal à saúde.
Esse tipo de bizarrice deve ser o suficiente para mostrar a diferença entre quem pensa livremente e quem pensa programaticamente. Ou, em outros termos, entre um ser livre e empreendedor e um espírito totalitário.
Postado por John às 17:59 0 comentários
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
A SOGRA VERMELHA
Já é um absurdo uma lei que privilegia as mulheres, posto que agressões são coisa para se punir qualquer que seja o sexo, o credo ou o time para o qual torce a vítima ou o agressor.
É razoável, salutar até, que haja uma estrutura policial específica para atender as mulheres vítimas de violência doméstica, mas uma lei que trate exclusivamente de problemas domésticos é tutela estatal da família. Uma coisa é proteger a instituição familiar, outra é dizer como as pessoas devem se comportar dentro de suas casas. Se uma agressão é crime, então ela é crime também dentro de casa, simples assim. Para que uma lei tão específica?
Acontece que o número de queixas vem diminuindo nas delegacias da mulher por conta do medo das esposas em verem os maridos presos, mesmo que se arrependam da reclamação no futuro. Pense o seguinte: se a mulher apanha e acha que isto não é motivo para colocar alguém na cadeia, por que o estado deve continuar com o processo até culminar com a punição? Para todos os demais casos de violência física, a querela só segue mediante impulso do ofendido, com exceção da lesão grave (aleijão, deformidade, incapacitação para o trabalho, etc) e porque ela se aproxima do resultado morte. Por que uma lesão leve feita por um marido deve seguir adiante, mesmo que a esposa não manifeste sua vontade de levar a coisa em frente?
Essa lei já rendeu uma senhora bizarrice: há nas filas de visitantes das cadeias mulheres que colocaram seus maridos lá. Sabe o que é isso? É autonomia de cada um se sobrepondo, mais uma vez, aos anseios reformistas e universalistas da galera do martelo e da foice.
Essa lei é daquelas que impõem um padrão de comportamento, ou seja, é uma lei de reforma social, não de tutela de valores consagrados na civilização. É, de novo, a esquerda comendo pelas beiradas, usando pretextos nobres para fazer de tudo e de todos uma extensão do aparato estatal, que, obviamente, será controlado pelos professores de felicidade que povoam órgãos estatais, ONG´s, universidades, CDH´s, etc.
Pois diante de tudo isto e do decréscimo da demanda das mulheres queixosas em particular, os ispessializtas querem mais estado, mais tutela, mais reforma. Querem que o estado comece a forçar e bancar acompanhamento psicológico dos maridos. Ou seja, ao invés de incentivar que as mulheres larguem os trastes, querem fazer uma lobotomia neles. Essa raça não consegue entender que as pessoas podem e devem resolver seus próprios problemas? (a pergunta é meramente retórica). Curiosamente, quando se fala em impor tratamento aos toxicômanos, essa trupe vem dizer que o estado não pode fazer uma coisa dessas. Pois é, a coerência que vá pras cucuias, o importante é construir uma outra sociedade, a deles, claro.
Postado por John às 15:06 4 comentários
UFA
Postado por John às 15:03 0 comentários
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
E O OSCAR VAI...
O professor José Carlos Parente de Oliveira, do Departamento de Física da UFC, (pós-doutor em Física de Nuvens e membro do Conselho Estadual de Educação do Ceará) é um dos críticos dessa hipótese. Escreveu o seguinte recentemente:
As projeções feitas nos relatórios do IPCC – cuja hipótese básica é a culpabilidade das atividades humanas pelo aumento de temperatura - não passam de simulações em modelos climáticos, em diversos cenários possíveis: a Terra nesses modelos é virtual e simples, bem diferente da Terra real que encerra complexa rede de interações atmosfera-biosfera-hidrosfera.
(...)
Os registros empíricos históricos das variações na temperatura da Terra, da atividade solar e do fluxo de raios cósmicos permitem inferir o papel preponderante da contribuição solar tanto para o aquecimento quanto para o resfriamento da Terra, inclusive para o aquecimento dos últimos trinta anos.
Enquanto isto, as ONG´s ambientalistas vão ganhando cada vez mais recursos públicos para defender a hipótese da ONU, as empresas de produtos “orgânicos” vão lucrando cada vez mais e Al Gore vai ficando cada vez mais rico com palestras e participações em projetos bilionários ecologicamente corretos.
Postado por John às 11:36 0 comentários
IMBUIA, CEREJEIRA, JACARANDÁ...
Explicando: para o senador, crime que toda uma classe comete não é crime, nem imoral. O cidadão comum vai para a cadeia se sonega e pode perder o emprego por suspeita razoável de furto na empresa. Já os Senadores podem cometer os crimes e não serem cassados por isto, porque o decoro parlamentar é mais elástico que o do povão.
Antiga lição de um corrupto histórico: à mulher de César não basta ser honesta, é preciso parecer honesta. Sim, em se tratando de política, da coisa pública, as aparências são muito importantes, porque a dúvida mina a credibilidade e, por extensão, a legitimidade. Simples assim.
Já o senador pensa diverso, para ele os políticos podem parecer culpados, corruptos, desonestos, aliás, não só podem parecer como podem sê-lo efetivamente.
E com base pensamento, o governo pôs o bloco na rua e livrou o seu aliado da cassação. Por muito menos, no passado, pediu impeachment e patrocinou passeatas de “fora FHC”.
Vamos lembrar: o PT e a esquerda queriam impor uma cartilha pela qual não se poderia chamar uma bicha de bicha, porque é ofensivo. Porém, para eles, não é ofensivo que representantes do povo cometam crimes tributários, usem empresários para pagar dívidas particulares, fraudem documentos; nada disto é ofensivo, nada disto é imoral para eles. São os fatos. Mas ainda há quem dê mais valor aos discursos, os nossos amados intelequituáiz, por exemplo.
Postado por John às 10:48 0 comentários
CASA DE VIDRO
Postado por John às 10:17 1 comentários
terça-feira, 11 de setembro de 2007
PINGO NO I
Ele disse que a morte de pessoas do governo, por militantes de esquerda, durante a ditadura militar não é crime. Claro, desde quando matar alguém é crime se esse alguém não for de esquerda?
Claro, o dotô Paulo tem títulos, não é um zé ninguém, é mestre em ciência políticas, petista de fundação e membro graúdo do Instituto Cidadania, um dos muitos braços petistas no mundo das ONG´s. O mundo ainda é redondo? Se for, então para saber distinguir o certo do errado não é preciso saber sequer a primeira letra do alfabeto.
Postado por John às 18:26 2 comentários
MENTE ABERTA, SOCIEDADE ABERTA
Quinta, 23 de agosto de 2007.
Há alguns meses você vem me escrevendo pedindo uma doação mensal para enfrentar alguns problemas que comprometem o presente e o futuro de muitas crianças brasileiras. Eu não respondi aos seus apelos (apesar de ter gostado do lápis e das etiquetas com meu nome para colar nas correspondências).
Achei que as cartas não deveriam sem endereçadas à mim. Agora, novamente, você me escreve preocupado por eu não ter atendido as suas solicitações. Diante de sua insistência, me senti na obrigação de parar tudo e te escrever uma resposta.
Não foi por "algum" motivo que não fiz a doação em dinheiro solicitada por você. São vários os motivos que me levam a não participar de sua campanha altruísta (se eu quisesse poderia escrever umas dez páginas sobre esses motivos). Você diz, em sua última carta, que enquanto eu a estivesse lendo, uma criança estaria perdendo a chance de se desenvolver e aprender pela falta de investimentos em sua formação.
Didi, não tente me fazer sentir culpada. Essa jogada publicitária eu conheço muito bem. Esse tipo de texto apelativo pode funcionar com muitas pessoas mas, comigo não. Eu não sou ministra da educação, não ordeno as despesas das escolas e nem posso obrigar o filho do vizinho a freqüentar as salas de aula. A minha parte eu já venho fazendo desde os 11 anos quando comecei a trabalhar na roça para ajudar meus pais no sustento da família. Trabalhei muito e, te garanto, trabalho não mata ninguém. Estudei na escola da zona rural, fiz supletivo, estudei à distância e muito antes de ser jornalista e publicitária eu já era uma micro empresária.
Didi, talvez você não tenha noção do quanto o Governo Federal tira do nosso suor para manter a saúde, a educação, a segurança e tudo o mais que o povo brasileiro precisa. Os impostos são muito altos! Sem falar dos impostos embutidos em cada alimento, em cada produto que preciso comprar para minha família.
Eu já pago pela educação duas vezes: pago pela educação na escola pública, através dos impostos, e na escola particular, mensalmente, porque a escola pública não atende com o ensino de qualidade que, acredito, meus dois filhos merecem. Não acho louvável recorrer à sociedade para resolver um problema que nem deveria existir pelo volume de dinheiro arrecadado em nome da educação e de tantos outros problemas sociais. O que está acontecendo, meu caro Didi, é que os administradores, dessa dinheirama toda, não tem a educação como prioridade. O dinheiro está saindo pelo ralo, estão jogando fora, ou aplicando muito mal. Para você ter uma idéia, na minha cidade, cada alimentação de um presidiário custa para os cofres públicos R$ 3,82 (três reais e oitenta e dois centavos) enquanto que a merenda de uma criança na escola pública custa R$ 0,20 (vinte centavos)! O governo precisa rever suas prioridades, você não concorda?
Você diz em sua carta que não dá para aceitar que um brasileiro se torne adulto sem compreender um texto simples ou conseguir fazer uma conta de matemática. Concordo com você. É por isso que sua carta não deveria ser endereçada à minha pessoa. Deveria se endereçada ao Presidente da República. Ele é "o cara". Ele tem a chave do cofre. Eu e mais milhares de pessoas só colocamos o dinheiro lá para que ele faça o que for necessário para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
No último parágrafo da sua carta, mais uma vez, você joga a responsabilidade para cima de mim dizendo que as crianças precisam da "minha" doação, que a "minha" doação faz toda a diferença. Lamento discordar de você Didi. Com o valor da doação mínima, de R$ 15,00, eu posso comprar 12 quilos de arroz para alimentar minha família por um mês ou posso comprar pão para o café da manhã por 10 dias.
Didi, você pode até me chamar de muquirana, não me importo, mas R$ 15,00 eu não vou doar. Minha doação mensal já é muito grande. Se você não sabe, eu faço doações mensais de 27,5% de tudo o que ganho e posso te garantir que essa grana, se ficasse comigo, seria muito melhor aplicada na qualidade de vida da minha família.
Você sabia que para pagar os impostos eu tenho que dizer não para quase tudo que meus filhos querem ou precisam? Meu filho de 12 anos quer praticar tênis e eu não posso pagar as aulas que são caras demais para nosso padrão de vida. Você acha isso justo? Acredito que não. Você é um homem de bom senso e saberá entender os meus motivos para não colaborar com sua campanha pela educação brasileira.
Outra coisa Didi, mande uma carta para o Presidente pedindo para ele selecionar melhor os professores. Só escolher quem de fato tem vocação para o ensino. Melhorar os salários, desses profissionais, também funciona para que eles tomem gosto pela profissão e vistam, de fato, a camisa da educação. Peça para ele, também, fazer escolas de horário integral, escolas em que as crianças possam além de ler, escrever e fazer contas, possam desenvolver dons artísticos, esportivos e habilidades profissionais. Dinheiro para isso tem sim! Diga para ele priorizar a educação e utilizar melhor os recursos.
Bem, você assina suas cartas com o pomposo título de Embaixador Especial do Unicef para Crianças Brasileiras e eu vou me despedindo assinando...
Eliane Sinhasique - Mantenedora Principal dos Dois Filhos que Pari
P.S.: Não me mande outra carta pedindo dinheiro. Se você mandar, serei obrigada a ser mal educada: vou rasgá-la antes de abrir.
Postado por John às 11:52 3 comentários
TIPIFICAÇÃO
Anote: essa bizarrice não é a única. A maior parte dos beneficiários do programa não precisa realmente e a esmagadora maioria dos que precisam não estão nele incluídos, vide os miseráveis agricultores e trabalhadores rurais do Ceará, passando fome, também por causa da seca. Até o momento nenhum deles recebeu um centavo de ajuda do governo e não houve uma só passeata do MST em favor dos mesmos. Nem haverá. Gente que trabalha para comer não ganha a atenção desse tipo de movimento.
Quem acha que o dólar barato de FHC foi um estelionato eleitoral deveria dizer qual a melhor definição para o bolsa família para quem não precisa. Latrocínio eleitoral, talvez?
Postado por John às 11:12 1 comentários
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
BOM LEMBRAR
“O revolucionário tem desprezo pela opinião pública e ódio pela moral social atual e suas diretivas. Para ele, o que é moral é o que é favorável ao triunfo da revolução, e o que é imoral e criminoso é o que a contraria.”
“É necessário que o militante, duro para com ele próprio, o seja também para os outros. Todos os sentimentos que nascem da família, da amizade, do amor ou do reconhecimento devem ser sufocados nele pela única e fria paixão da obra revolucionária. E prosseguindo com sangue-frio na realização do plano, deve estar pronto para morrer e também pronto para matar com as próprias mãos todos aqueles que se oponham à sua realização”.
Netchiaev, anarquista russo
E aí, vai matar quem hoje?
Postado por John às 10:46 2 comentários
RESTAURANTE PRECISA DE PEDREIRO PARA COMANDAR SUA COZINHA INTERNACIONAL
Já se escreveu aqui sobre o Sr. Eduardo Elias Romão, chefe do departamento de censura, ops, de justiça, classificação, títulos e qualificação do Ministério da justiça (DEJUS), órgão responsável pela classificação indicativa, antes pretendida impositiva, da programação televisiva. Foi dito o seguinte: O chefe do DEJUS, segundo o site do MJ, é bacharel em direito pela UFMG, mestre e doutorando em direito pela UNB. O próprio site informa que ele tem experiência em direito e que suas especialidades são o Direito Público, com ênfase em mediação, história do direito, estado democrático, paradigma, conflito e mediação (a redundância está lá no site). Necas de psicologia, pedagogia, ou qualquer outra coisa que lhe permita saber como funciona o processo de formação de identidades, a formação do conhecimento e demais processos cognitivos, enfim, nada que lhe permita dizer com um mínimo de racionalidade quais programas são ou não adequados para crianças e adolescentes. Basicamente, é como se o presidente indicasse para o STF um psicanalista.
Pois agora o governador paulista, tucano José Serra, indica para a FAPESP, a maior instituição científica do país, um outro burocrata, o ex-ministro do exterior, Sr. Celso Lafer, que vem a ser um jurista. Que advogado nesse mundo um dia pisou num laboratório e sabe a diferença entre um transistor e um chip? O homem pode ser o tal na sua área, mas para comandar o maior orçamento científico do continente é claro que não serve. Conceda-se: Palocci era médico e levou bem o Ministério da Fazenda, mas, não esqueçamos, a política econômica já fora desenhada e ele é um político que ocupou um cargo também político.
É clara a intenção de manter a instituição em rédeas curtas, colocando gente do círculo político ao invés de buscar funcionários de carreira ou de notória especialidade.
Algum maldoso pode pensar também que se trata de alguma forma de dar cargos aos aliados, pura e simplesmente. Se for só isso, está bom.
Postado por John às 10:45 0 comentários